Aí Geração X, os powerpoints da primeira palestra do Acampadentro (está em AVI).
Bom proveito.
Siga nosso Twitter
Siga nosso Twitter: @RAGerandovidas
sexta-feira, 20 de agosto de 2010
quarta-feira, 18 de agosto de 2010
ESTUDO BÍBLICO DE TERÇA DIA 17-08
OS VALORES DE DEUS E A INVERSÃO DE SEROLAV
Texto-base: 1Pedro 1.3-10
Introdução
Palavra Chave: Valores = Normas ou princípios morais que orientam a conduta das pessoas.
A palavra “valor” origina-se do latim (valore) e significa “ser digno”. “Valores”, no contexto do testemunho, referem-se aos princípios éticos e sociais aceitos por uma pessoa ou grupo, isto é, ao comportamento humano; suas regras e padrões.
Atualmente, tem havido uma “inversão” desses valores: a ética e a moral cristãs, antes aprovadas pela sociedade, vêm sendo sistematicamente substituídas por princípios amorais mundanos (Is 5.18-25; Cl 2.8). Em 2 Pedro 1.3-10, a Palavra de Deus estabelece os princípios éticos, as virtudes e valores necessários à boa conduta dos filhos de Deus.
I. INVERSÃO DOS VALORES BÍBLICO-CRISTÃOS
1. Causas da inversão dos valores. Ao folhearmos alguns jornais e revistas seculares, constatamos o quanto os valores éticos e morais cristãos têm sido desprezados pela sociedade pós-moderna. Vejamos as causas:
a) Ascensão do relativismo moral. Segundo esta teoria filosófica, não existe norma moral ou ética válida para todas as pessoas. As normas variam de cultura para cultura, de pessoa para pessoa. Cada um vive conforme as regras que estabeleceu para si mesmo. Assim, há uma ética para o cristão, outra para o ateu e uma terceira para os que não se enquadrem nas anteriores. Não existe, de acordo com esse pensamento mundano, normas, verdades ou valores que sirvam para todas as pessoas em todos os lugares.
b) Manifestação social do pluralismo. O pluralismo reconhece que há uma multiplicidade de culturas, religiões e posições éticas e morais conflitantes. Essa doutrina filosófica, todavia, diz que essas posições contraditórias podem coexistir, como se cada uma delas trouxesse uma parte da verdade e, nenhuma a verdade completa ou absoluta. Assim, a verdade encontra-se em cada sistema religioso, filosófico ou moral. Então, segundo esse pensamento, o cristianismo traz uma parte da verdade, o budismo outra e assim sucessivamente Segundo o pluralismo, assumir e respeitar diferentes valores em uma sociedade em constante mudança é uma manifestação de empatia e tolerância com o outro.
c) Crescente mundanismo. O mundanismo faz constante oposição à Igreja e aos valores cristãos (Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17). A sociedade organizada e rebelada contra Deus, tem estabelecido suas próprias leis, sem a menor consideração aos mandamentos divinos. O que temos visto, infelizmente, é o sagrado e o religioso curvarem-se ante o profano e o secular; até mesmo em certas denominações evangélicas.
2. Os valores cristãos invertidos. Há uma lista considerável de princípios bíblicos que não apenas foram desvalorizados, mas ultrajados pela sociedade pós-moderna. Vejamos:
a) Quanto ao casamento: Atualmente, em algumas sociedades, já se aceita a abominável união entre pessoas do mesmo sexo. É um atentado contra a Palavra de Deus, a família e os valores cristãos. O Senhor instituiu e abençoou apenas a união entre homem e mulher (Gn 1.27,28; 2.22-24). Quanto aos que querem mudar a ordem natural da criação, (Lv 19.22; Rm 1.26-32) serão amaldiçoados. A Bíblia é implacável neste caso: “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos... herdarão o Reino de Deus” (1 Co 6.9,10 - NVI).
b) Quanto à família: As virtudes cristãs concernentes à família estão sendo substituídas por valores anticristãos: filhos que não respeitam os pais; pais permissivos quanto à moralidade; e a substituição do culto doméstico por entretenimentos perniciosos etc.
c) Quanto à igreja: Nesses “tempos trabalhosos”, muitas comunidades cristãs valorizam mais o “ministério” bem-sucedido do pregador que a santidade e o testemunho mantido por ele; mais o marketing ministerial do que os verdadeiros sinais do poder de Deus. Pregadores santos e tementes a Deus são preteridos por aqueles que buscam o louvor próprio em vez da glória de Cristo.
II. FUNDAMENTOS DOS VALORES CRISTÃOS
1. Os valores cristãos. Os valores cristãos estão pautados nas Sagradas Escrituras e são opostos aos do mundo. Enquanto cremos na existência de um só Deus, cujas leis regem não apenas o Universo, mas nossas vidas, planos e vontades, a cultura mundana nega a existência do Altíssimo, e seus adeptos vivem como se o Senhor realmente não existisse (Sl 14; 53).
2. Os três fundamentos. Os princípios cristãos possuem, pelo menos, três fundamentos básicos: são universais, absolutos e imutáveis.
a) Universais. Os valores cristãos são universais por estarem fundamentados na moral divina. Nosso Deus é um ser moral. Seus atributos atestam que Ele é santo (Lv 11.44; 1 Sm 2.2), justo (2 Cr 12.6; Ed 9.15), bom (Sl 25.8; 54.6), e verdadeiro (Jr 10.10; Jo 3.33). Portanto, o Senhor é o padrão moral daquilo que é santo - oposto ao pecado -, daquilo que é justo - oposto a injustiça -, daquilo que é bom - oposto ao que é mau, e daquilo que é verdadeiro - oposto à mentira. Tudo o que é puro, justo, bom e verdadeiro têm sua origem no caráter moral de Deus. Por conseguinte, os valores morais são universais porque procedem de um Legislador Moral universal.
b) Absolutos. Absoluto é aquilo que não depende de outra coisa, mas existe por si mesmo. Os valores cristãos são absolutos porque procedem de um Deus pessoal que não depende de qualquer outro ser para existir, Ele é eterno (Dt 33.27; Sl 10.16); existe por si mesmo (Êx 3.14), e tem a vida em si mesmo (Jo 5.26). Deus também é absoluto porque não está sujeito às épocas (1 Tm 1.17; 2 Pe 3.8; Jd v.25). Ele governa eternamente o Universo (Sl 45.6; 145.13), e seu reinado é de justiça (Hb 1.8).
c) Imutáveis. Imutável é a qualidade daquilo que não muda. Os valores cristãos são imutáveis porque o Senhor Deus é imutável. Ele não muda (1 Cr 29.10; Sl 90.2), é o mesmo em todas as épocas (Hb 13.8; Tg 1.17). Suas leis se conformam ao seu caráter moral, pois Ele é fiel (2 Tm 2.13). Portanto, devemos viver conforme a orientação de sua Palavra.
III. COMO REAGIR À INVERSÃO DE VALORES
1. Denunciar o pecado e os valores mundanos. Devemos confrontar com a Palavra de Deus, os princípios amorais e antiéticos difundidos através de filmes, peças teatrais, novelas, músicas e revistas (Hb 4.12; Ez 44.23). Certo diretor afirmou que “o cinema e a televisão suplantaram a igreja como grandes comunicadores de valores e crenças”. Mas, quais são a estes valores e crenças? Geralmente, são padrões e crenças anticristãs. A Igreja, “coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15), tem como missão, não apenas anunciar o evangelho, mas denunciar os pecados e os valores mundanos dos homens (1 Tm 1.18-20).
2. Ensinar e viver os valores do Reino de Deus. Como Igreja do Senhor, temos a obrigação de viver e ensinar os mais elevados princípios éticos e morais do Reino de Deus (Lv 20.7; 1 Pe 1.16). A verdadeira mensagem do evangelho não se conforma aos discursos politicamente corretos, mas aos elevados padrões da santidade divina (Mt 5.20, 48; 1 Tm 3.15; 6.11).
CONCLUSÃO
Os elevados preceitos ensinados na Palavra de Deus são imutáveis e servem de regra para orientar os homens em todas as gerações (Is 30.21; Mt 24.35; 2 Tm 3.16). Esses valores são insubstituíveis, e devem ser coerentes com o testemunho cristão - a igreja deve viver o que prega e pregar o que vive.
EXERCÍCIO PARA O TICO E TECO:
1. Descreva três causas da inversão de valores em nossos dias.
R. Ascensão do relativismo moral, a manifestação social do pluralismo e os valores cristãos invertidos.
2. Muitos valores cristãos foram invertidos pela sociedade mundana. Além daqueles que foram mencionados na lição, qual valor distorcido pelo mundo você considera o mais pernicioso para o Evangelho?
R. Resposta pessoal.
3. Cite os três fundamentos dos valores cristãos.
R. Universais, absolutos e imutáveis.
4. Justifique as razões pelas quais os valores cristãos são universais, absolutos e imutáveis.
R. Estão fundamentados no caráter de Deus e pautados nas leis divinas.
5. Como a igreja deve reagir à inversão de valores?
R. Denunciando a inversão dos valores, o pecado e os valores mundanos, e ensinando e vivendo os valores cristãos.
Texto-base: 1Pedro 1.3-10
Introdução
Palavra Chave: Valores = Normas ou princípios morais que orientam a conduta das pessoas.
A palavra “valor” origina-se do latim (valore) e significa “ser digno”. “Valores”, no contexto do testemunho, referem-se aos princípios éticos e sociais aceitos por uma pessoa ou grupo, isto é, ao comportamento humano; suas regras e padrões.
Atualmente, tem havido uma “inversão” desses valores: a ética e a moral cristãs, antes aprovadas pela sociedade, vêm sendo sistematicamente substituídas por princípios amorais mundanos (Is 5.18-25; Cl 2.8). Em 2 Pedro 1.3-10, a Palavra de Deus estabelece os princípios éticos, as virtudes e valores necessários à boa conduta dos filhos de Deus.
I. INVERSÃO DOS VALORES BÍBLICO-CRISTÃOS
1. Causas da inversão dos valores. Ao folhearmos alguns jornais e revistas seculares, constatamos o quanto os valores éticos e morais cristãos têm sido desprezados pela sociedade pós-moderna. Vejamos as causas:
a) Ascensão do relativismo moral. Segundo esta teoria filosófica, não existe norma moral ou ética válida para todas as pessoas. As normas variam de cultura para cultura, de pessoa para pessoa. Cada um vive conforme as regras que estabeleceu para si mesmo. Assim, há uma ética para o cristão, outra para o ateu e uma terceira para os que não se enquadrem nas anteriores. Não existe, de acordo com esse pensamento mundano, normas, verdades ou valores que sirvam para todas as pessoas em todos os lugares.
b) Manifestação social do pluralismo. O pluralismo reconhece que há uma multiplicidade de culturas, religiões e posições éticas e morais conflitantes. Essa doutrina filosófica, todavia, diz que essas posições contraditórias podem coexistir, como se cada uma delas trouxesse uma parte da verdade e, nenhuma a verdade completa ou absoluta. Assim, a verdade encontra-se em cada sistema religioso, filosófico ou moral. Então, segundo esse pensamento, o cristianismo traz uma parte da verdade, o budismo outra e assim sucessivamente Segundo o pluralismo, assumir e respeitar diferentes valores em uma sociedade em constante mudança é uma manifestação de empatia e tolerância com o outro.
c) Crescente mundanismo. O mundanismo faz constante oposição à Igreja e aos valores cristãos (Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17). A sociedade organizada e rebelada contra Deus, tem estabelecido suas próprias leis, sem a menor consideração aos mandamentos divinos. O que temos visto, infelizmente, é o sagrado e o religioso curvarem-se ante o profano e o secular; até mesmo em certas denominações evangélicas.
2. Os valores cristãos invertidos. Há uma lista considerável de princípios bíblicos que não apenas foram desvalorizados, mas ultrajados pela sociedade pós-moderna. Vejamos:
a) Quanto ao casamento: Atualmente, em algumas sociedades, já se aceita a abominável união entre pessoas do mesmo sexo. É um atentado contra a Palavra de Deus, a família e os valores cristãos. O Senhor instituiu e abençoou apenas a união entre homem e mulher (Gn 1.27,28; 2.22-24). Quanto aos que querem mudar a ordem natural da criação, (Lv 19.22; Rm 1.26-32) serão amaldiçoados. A Bíblia é implacável neste caso: “Vocês não sabem que os perversos não herdarão o Reino de Deus? Não se deixem enganar: nem imorais, nem idólatras, nem adúlteros, nem homossexuais passivos ou ativos... herdarão o Reino de Deus” (1 Co 6.9,10 - NVI).
b) Quanto à família: As virtudes cristãs concernentes à família estão sendo substituídas por valores anticristãos: filhos que não respeitam os pais; pais permissivos quanto à moralidade; e a substituição do culto doméstico por entretenimentos perniciosos etc.
c) Quanto à igreja: Nesses “tempos trabalhosos”, muitas comunidades cristãs valorizam mais o “ministério” bem-sucedido do pregador que a santidade e o testemunho mantido por ele; mais o marketing ministerial do que os verdadeiros sinais do poder de Deus. Pregadores santos e tementes a Deus são preteridos por aqueles que buscam o louvor próprio em vez da glória de Cristo.
II. FUNDAMENTOS DOS VALORES CRISTÃOS
1. Os valores cristãos. Os valores cristãos estão pautados nas Sagradas Escrituras e são opostos aos do mundo. Enquanto cremos na existência de um só Deus, cujas leis regem não apenas o Universo, mas nossas vidas, planos e vontades, a cultura mundana nega a existência do Altíssimo, e seus adeptos vivem como se o Senhor realmente não existisse (Sl 14; 53).
2. Os três fundamentos. Os princípios cristãos possuem, pelo menos, três fundamentos básicos: são universais, absolutos e imutáveis.
a) Universais. Os valores cristãos são universais por estarem fundamentados na moral divina. Nosso Deus é um ser moral. Seus atributos atestam que Ele é santo (Lv 11.44; 1 Sm 2.2), justo (2 Cr 12.6; Ed 9.15), bom (Sl 25.8; 54.6), e verdadeiro (Jr 10.10; Jo 3.33). Portanto, o Senhor é o padrão moral daquilo que é santo - oposto ao pecado -, daquilo que é justo - oposto a injustiça -, daquilo que é bom - oposto ao que é mau, e daquilo que é verdadeiro - oposto à mentira. Tudo o que é puro, justo, bom e verdadeiro têm sua origem no caráter moral de Deus. Por conseguinte, os valores morais são universais porque procedem de um Legislador Moral universal.
b) Absolutos. Absoluto é aquilo que não depende de outra coisa, mas existe por si mesmo. Os valores cristãos são absolutos porque procedem de um Deus pessoal que não depende de qualquer outro ser para existir, Ele é eterno (Dt 33.27; Sl 10.16); existe por si mesmo (Êx 3.14), e tem a vida em si mesmo (Jo 5.26). Deus também é absoluto porque não está sujeito às épocas (1 Tm 1.17; 2 Pe 3.8; Jd v.25). Ele governa eternamente o Universo (Sl 45.6; 145.13), e seu reinado é de justiça (Hb 1.8).
c) Imutáveis. Imutável é a qualidade daquilo que não muda. Os valores cristãos são imutáveis porque o Senhor Deus é imutável. Ele não muda (1 Cr 29.10; Sl 90.2), é o mesmo em todas as épocas (Hb 13.8; Tg 1.17). Suas leis se conformam ao seu caráter moral, pois Ele é fiel (2 Tm 2.13). Portanto, devemos viver conforme a orientação de sua Palavra.
III. COMO REAGIR À INVERSÃO DE VALORES
1. Denunciar o pecado e os valores mundanos. Devemos confrontar com a Palavra de Deus, os princípios amorais e antiéticos difundidos através de filmes, peças teatrais, novelas, músicas e revistas (Hb 4.12; Ez 44.23). Certo diretor afirmou que “o cinema e a televisão suplantaram a igreja como grandes comunicadores de valores e crenças”. Mas, quais são a estes valores e crenças? Geralmente, são padrões e crenças anticristãs. A Igreja, “coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15), tem como missão, não apenas anunciar o evangelho, mas denunciar os pecados e os valores mundanos dos homens (1 Tm 1.18-20).
2. Ensinar e viver os valores do Reino de Deus. Como Igreja do Senhor, temos a obrigação de viver e ensinar os mais elevados princípios éticos e morais do Reino de Deus (Lv 20.7; 1 Pe 1.16). A verdadeira mensagem do evangelho não se conforma aos discursos politicamente corretos, mas aos elevados padrões da santidade divina (Mt 5.20, 48; 1 Tm 3.15; 6.11).
CONCLUSÃO
Os elevados preceitos ensinados na Palavra de Deus são imutáveis e servem de regra para orientar os homens em todas as gerações (Is 30.21; Mt 24.35; 2 Tm 3.16). Esses valores são insubstituíveis, e devem ser coerentes com o testemunho cristão - a igreja deve viver o que prega e pregar o que vive.
EXERCÍCIO PARA O TICO E TECO:
1. Descreva três causas da inversão de valores em nossos dias.
R. Ascensão do relativismo moral, a manifestação social do pluralismo e os valores cristãos invertidos.
2. Muitos valores cristãos foram invertidos pela sociedade mundana. Além daqueles que foram mencionados na lição, qual valor distorcido pelo mundo você considera o mais pernicioso para o Evangelho?
R. Resposta pessoal.
3. Cite os três fundamentos dos valores cristãos.
R. Universais, absolutos e imutáveis.
4. Justifique as razões pelas quais os valores cristãos são universais, absolutos e imutáveis.
R. Estão fundamentados no caráter de Deus e pautados nas leis divinas.
5. Como a igreja deve reagir à inversão de valores?
R. Denunciando a inversão dos valores, o pecado e os valores mundanos, e ensinando e vivendo os valores cristãos.
MENSAGEM DE DOMINGO - NOITE DO ACAMPADENTRO
TRANSFORMANDO FRACASSOS EM VITÓRIAS (PARTE 2)
Texto base: 1 Crônicas 28.1- 9
Introdução:
Uma das principais fontes do sofrimento humano é o sentimento de frustração.
Sempre que sentem uma dificuldade de alcançar o que julgam essenciais para a sua felicidade, a maioria dos seres humanos começa a cultivar a frustração e com ela a amargura, o rancor, a ansiedade. E, na seqüência, acabam por desenvolver compulsões por comida, bebida, jogo, drogas e outros paliativos nos quais buscam desesperadamente preencher o seu vazio interior.
Todos nós, em algum momento da vida, nos sentimos (ou sentiremos) frustrados. Faz parte da vida. Eu senti, você sentiu. Davi sentiu. Veja as palavras de Davi em 1Crônicas 28.2: “Era meu propósito de coração...”.
Quando Davi profere essas palavras ele não é mais um adolescente, na verdade ele está velho. As mãos firmes que balançaram a funda estão trêmulas. O pés que dançavam diante da arca agora se arrastam vagarosamente. Seus reflexos aguçados de guerreiro estão lentos. Seus cabelos estão grisalhos e a pele está sem firmeza. Mas ele não está só, na verdade uma multidão o ouve. Toda corte real: conselheiros, camareiros, copeiros, todo tipo de servos. Eles se reúnem a pedido do Rei Davi. O rei está cansado. O tempo de sua partida está próximo. Sua voz está fraca, mas todos ouvem enquanto ele fala: “Era meu propósito de coração edificar...”
Modo estranho de começar um discurso de despedida. Davi não fala do que realizou, mas o que queria fazer, mas não pode. “Era meu propósito de coração edificar uma casa de repouso para a arca da Aliança do SENHOR e para o estrado dos pés do nosso Deus, e eu tinha feito o preparo para a edificar” (v.2).
PROPÓSITOS, PLANOS, TRABALHO DURO E...
Um templo. Este era o propósito de Davi. O que ele fez por Israel, ele queria fazer pela arca – protegê-la. O que havia feito com Jerusalém, ele queria fazer com o templo – firmá-lo no Senhor. E quem melhor do que ele para fazer isso? Não foi ele, literalmente, que escreveu o livro sobre adoração? Não foi ele que recuperou a arca da aliança? O templo teria sido a “cereja do bolo”, a obra assinada por ele. Davi esperava dedicar seus últimos anos à construção de um santuário para Deus. Pelo menos, essa era sua intenção.
Ele tinha os planos, a intenção, arquitetos, construtores e desejo. Mas então porque nenhum templo? Será que Davi desanimou? Negativo. Ele continuava disposto. As pessoas resistiam? Dificilmente, pois elas doavam com generosidade. Falta de recursos? Pelo contrário, veja em 1Cr 22.3,4: “Aparelhou Davi ferro em abundância, para os pregos das folhas das portas e para as junturas, como também bronze em abundância, que nem foi pesado. Madeira de cedro sem conta, porque os sidônios e tírios a traziam a Davi, em grande quantidade”. Então o que aconteceu?
Apareceu uma conjunção. As conjunções funcionam como as luzes de um sinal de trânsito numa sentença. Algumas, como um E, são verdes. Outras, como um NO ENTANTO, são amarelos. Algumas são sinais vermelhos e da pior espécie, os chamados vermelhos ditatoriais. Estes sinais fazem a gente parar. E, Davi recebeu um sinal vermelho destes.
“Então, Davi convocou para Jerusalém todos os príncipes de Israel, os príncipes das tribos, os capitães dos turnos que serviam o rei, os capitães de mil e os de cem, os administradores de toda a fazenda e possessões do rei e de seus filhos, como também os oficiais, os poderosos e todo homem valente. Pôs-se o rei Davi em pé e disse: Ouvi-me, irmãos meus e povo meu: Era meu propósito de coração edificar uma casa de repouso para a arca da Aliança do SENHOR e para o estrado dos pés do nosso Deus, e eu tinha feito o preparo para a edificar. Porém Deus me disse: Não edificarás casa ao meu nome, porque és homem de guerra e derramaste muito sangue. E me disse: Teu filho Salomão é quem edificará a minha casa e os meus átrios” (1Cr 28.2,3,6)
O temperamento sanguinário de Davi custou-lhe o privilégio de construir o templo. Tudo o que podia dizer era: “Era meu propósito de coração edificar”. Ele dizia: Tinha oi propósito, fiz planos, trabalhei duro, MAS Deus...
Neste momento me ocorre um monte de nomes de pessoas que disseram as mesmas palavras. Deus tinha planos diferentes dos delas. Pense comigo:
- uma pessoa espera mais de 30 anos para casar, e após casar, passados 3 anos, o casal decide curtir uma viagem de férias e num acidente de trânsito um dos conjugues morre.
- Um jovem casal reforma o quarto preparando para abrigar seu primeiro filho, então a esposa sofre um aborto.
- um jovem estuda sistemática e diariamente se preparando para o vestibular, fica quase sem nenhum convívio social, a dedicação é exclusiva. Ele verifica a lista de aprovação e seu nome esta lá e as comemorações acontecem. Mas num telefone ele é avisado que seu pai morreu num enfarto repentino e agora sua mãe e irmãos mais novos dependem dele.
Tinha o propósito, fiz planos, trabalhei duro, MAS Deus...
Willem estava decidido que seria um pregador. Aos 25 anos de idade ele já sabia sua vida era para ser consagrada ao ministério. Ele fazia de tudo: vendia obras de arte, ensinava idiomas, negociava livros. Fazia de tudo para ganhar a vida, mas não era a vida que desejava. Sua vida era a igreja. Sua paixão estava voltada para as pessoas. Foi missionário na Bélgica em 1879 e lá teve sua vocação testada: uma explosão feriu inúmeros aldeões. Willem trabalhou duro passando o dia todo cuidando dos ferimentos das pessoas e a noite passava alimentando os famintos. Ele escavou as paredes da mina para ajudar no resgate.
Passado o episódio, depois de tudo limpo e sepultado os mortos, o jovem Willem ganhou um lugar especial no coração daquele povo (Borinage). A igrejinha encheu de pessoas sedentas por suas mensagens de amor, lá estava ele fazendo o que sempre sonhou. MAS...
Certo dia, numa visita de seu superior, o estilo de vida de Willem o deixou chocado. O jovem pregador usava roupas feitas de saco e vivia numa cabana simples na aldeia e doava todo seu salário para os mais necessitados. Após ser questionado e severamente advertido, o supervisor de Willem o afastou do ministério.
O jovem ficou arrasado. Afinal, ele só queria edificar uma igreja. Ele só queria fazer algo bom. Ele só queria honrar a Deus. Por que Deus não o deixava fazer esse trabalho?
Tinha o propósito, fiz planos, trabalhei duro, MAS Deus...
O “MAS DE DEUS” E A MINHA REAÇÃO
O que você faz quando os momentos da vida em que os “MAS de Deus” aparecem?
- Como Willem lidou com o MAS de Deus? Bom, antes de Willem, gostaria de ver com você como foi que Davi respondeu quando Deus mudou seus planos.
“O SENHOR, Deus de Israel, me escolheu de toda a casa de meu pai, para que eternamente fosse eu rei sobre Israel; porque a Judá escolheu por príncipe e a casa de meu pai, na casa de Judá; e entre os filhos de meu pai se agradou de mim, para me fazer rei sobre todo o Israel”. 1Cr 28.4
Quer entender melhor, reduza este parágrafo inteiro a uma frase apenas e teremos: “Quem sou eu para reclamar! Davi deixou de ser um adolescente anônimo para ser rei, de pastorear rebanhos para liderar exércitos, dormir em cavernas e freqüentar deserto para viver dentro no palácio. Ao desfrutar de um suculento bife com batatas fritas, você não reclamaria do jiló que esta faltando não é mesmo? Davi sabia que Deus o tinha abençoado ricamente e que ele tinha cumprido o que Deus lhe designou. Davi enfrentou o gigante da frustração com a funda da gratidão, com a pedra do “no entanto, o Senhor...”. Davi confiou e louvou.
Willem fez o mesmo. Não no início, na verdade ficou bem magoado e por causa disso ficou algumas semanas naquela vila, sem saber para onde voltar ou o que fazer. Certa tarde, ele viu um velho mineiro carregando uma enorme carga de carvão. Surpreso com a dor e com a perseverança daquele homem, Willem resolveu desenhar aquele momento e o fez e refez, até que conseguiu deixar o desenho do jeito que desejava. Ele não sabia, a aldeia não sabia, o mundo não sabia, mas Willem, naquele momento, descobriu seu verdadeiro chamado.
Não eram as roupas de um pastor, mas de um artista. Não era o ministério com as palavras mas o de imagens. Willem seria conhecido mais tarde como Vincent Willem van Gogh (maior expoente do pós-impressionismo).
Seu “MAS Deus” tornou-se um “NO ENTANTO, o Senhor”. Quem dirá que com o seu não ocorrerá o mesmo?
“Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará”. Salmos 37:5
Texto base: 1 Crônicas 28.1- 9
Introdução:
Uma das principais fontes do sofrimento humano é o sentimento de frustração.
Sempre que sentem uma dificuldade de alcançar o que julgam essenciais para a sua felicidade, a maioria dos seres humanos começa a cultivar a frustração e com ela a amargura, o rancor, a ansiedade. E, na seqüência, acabam por desenvolver compulsões por comida, bebida, jogo, drogas e outros paliativos nos quais buscam desesperadamente preencher o seu vazio interior.
Todos nós, em algum momento da vida, nos sentimos (ou sentiremos) frustrados. Faz parte da vida. Eu senti, você sentiu. Davi sentiu. Veja as palavras de Davi em 1Crônicas 28.2: “Era meu propósito de coração...”.
Quando Davi profere essas palavras ele não é mais um adolescente, na verdade ele está velho. As mãos firmes que balançaram a funda estão trêmulas. O pés que dançavam diante da arca agora se arrastam vagarosamente. Seus reflexos aguçados de guerreiro estão lentos. Seus cabelos estão grisalhos e a pele está sem firmeza. Mas ele não está só, na verdade uma multidão o ouve. Toda corte real: conselheiros, camareiros, copeiros, todo tipo de servos. Eles se reúnem a pedido do Rei Davi. O rei está cansado. O tempo de sua partida está próximo. Sua voz está fraca, mas todos ouvem enquanto ele fala: “Era meu propósito de coração edificar...”
Modo estranho de começar um discurso de despedida. Davi não fala do que realizou, mas o que queria fazer, mas não pode. “Era meu propósito de coração edificar uma casa de repouso para a arca da Aliança do SENHOR e para o estrado dos pés do nosso Deus, e eu tinha feito o preparo para a edificar” (v.2).
PROPÓSITOS, PLANOS, TRABALHO DURO E...
Um templo. Este era o propósito de Davi. O que ele fez por Israel, ele queria fazer pela arca – protegê-la. O que havia feito com Jerusalém, ele queria fazer com o templo – firmá-lo no Senhor. E quem melhor do que ele para fazer isso? Não foi ele, literalmente, que escreveu o livro sobre adoração? Não foi ele que recuperou a arca da aliança? O templo teria sido a “cereja do bolo”, a obra assinada por ele. Davi esperava dedicar seus últimos anos à construção de um santuário para Deus. Pelo menos, essa era sua intenção.
Ele tinha os planos, a intenção, arquitetos, construtores e desejo. Mas então porque nenhum templo? Será que Davi desanimou? Negativo. Ele continuava disposto. As pessoas resistiam? Dificilmente, pois elas doavam com generosidade. Falta de recursos? Pelo contrário, veja em 1Cr 22.3,4: “Aparelhou Davi ferro em abundância, para os pregos das folhas das portas e para as junturas, como também bronze em abundância, que nem foi pesado. Madeira de cedro sem conta, porque os sidônios e tírios a traziam a Davi, em grande quantidade”. Então o que aconteceu?
Apareceu uma conjunção. As conjunções funcionam como as luzes de um sinal de trânsito numa sentença. Algumas, como um E, são verdes. Outras, como um NO ENTANTO, são amarelos. Algumas são sinais vermelhos e da pior espécie, os chamados vermelhos ditatoriais. Estes sinais fazem a gente parar. E, Davi recebeu um sinal vermelho destes.
“Então, Davi convocou para Jerusalém todos os príncipes de Israel, os príncipes das tribos, os capitães dos turnos que serviam o rei, os capitães de mil e os de cem, os administradores de toda a fazenda e possessões do rei e de seus filhos, como também os oficiais, os poderosos e todo homem valente. Pôs-se o rei Davi em pé e disse: Ouvi-me, irmãos meus e povo meu: Era meu propósito de coração edificar uma casa de repouso para a arca da Aliança do SENHOR e para o estrado dos pés do nosso Deus, e eu tinha feito o preparo para a edificar. Porém Deus me disse: Não edificarás casa ao meu nome, porque és homem de guerra e derramaste muito sangue. E me disse: Teu filho Salomão é quem edificará a minha casa e os meus átrios” (1Cr 28.2,3,6)
O temperamento sanguinário de Davi custou-lhe o privilégio de construir o templo. Tudo o que podia dizer era: “Era meu propósito de coração edificar”. Ele dizia: Tinha oi propósito, fiz planos, trabalhei duro, MAS Deus...
Neste momento me ocorre um monte de nomes de pessoas que disseram as mesmas palavras. Deus tinha planos diferentes dos delas. Pense comigo:
- uma pessoa espera mais de 30 anos para casar, e após casar, passados 3 anos, o casal decide curtir uma viagem de férias e num acidente de trânsito um dos conjugues morre.
- Um jovem casal reforma o quarto preparando para abrigar seu primeiro filho, então a esposa sofre um aborto.
- um jovem estuda sistemática e diariamente se preparando para o vestibular, fica quase sem nenhum convívio social, a dedicação é exclusiva. Ele verifica a lista de aprovação e seu nome esta lá e as comemorações acontecem. Mas num telefone ele é avisado que seu pai morreu num enfarto repentino e agora sua mãe e irmãos mais novos dependem dele.
Tinha o propósito, fiz planos, trabalhei duro, MAS Deus...
Willem estava decidido que seria um pregador. Aos 25 anos de idade ele já sabia sua vida era para ser consagrada ao ministério. Ele fazia de tudo: vendia obras de arte, ensinava idiomas, negociava livros. Fazia de tudo para ganhar a vida, mas não era a vida que desejava. Sua vida era a igreja. Sua paixão estava voltada para as pessoas. Foi missionário na Bélgica em 1879 e lá teve sua vocação testada: uma explosão feriu inúmeros aldeões. Willem trabalhou duro passando o dia todo cuidando dos ferimentos das pessoas e a noite passava alimentando os famintos. Ele escavou as paredes da mina para ajudar no resgate.
Passado o episódio, depois de tudo limpo e sepultado os mortos, o jovem Willem ganhou um lugar especial no coração daquele povo (Borinage). A igrejinha encheu de pessoas sedentas por suas mensagens de amor, lá estava ele fazendo o que sempre sonhou. MAS...
Certo dia, numa visita de seu superior, o estilo de vida de Willem o deixou chocado. O jovem pregador usava roupas feitas de saco e vivia numa cabana simples na aldeia e doava todo seu salário para os mais necessitados. Após ser questionado e severamente advertido, o supervisor de Willem o afastou do ministério.
O jovem ficou arrasado. Afinal, ele só queria edificar uma igreja. Ele só queria fazer algo bom. Ele só queria honrar a Deus. Por que Deus não o deixava fazer esse trabalho?
Tinha o propósito, fiz planos, trabalhei duro, MAS Deus...
O “MAS DE DEUS” E A MINHA REAÇÃO
O que você faz quando os momentos da vida em que os “MAS de Deus” aparecem?
- Como Willem lidou com o MAS de Deus? Bom, antes de Willem, gostaria de ver com você como foi que Davi respondeu quando Deus mudou seus planos.
“O SENHOR, Deus de Israel, me escolheu de toda a casa de meu pai, para que eternamente fosse eu rei sobre Israel; porque a Judá escolheu por príncipe e a casa de meu pai, na casa de Judá; e entre os filhos de meu pai se agradou de mim, para me fazer rei sobre todo o Israel”. 1Cr 28.4
Quer entender melhor, reduza este parágrafo inteiro a uma frase apenas e teremos: “Quem sou eu para reclamar! Davi deixou de ser um adolescente anônimo para ser rei, de pastorear rebanhos para liderar exércitos, dormir em cavernas e freqüentar deserto para viver dentro no palácio. Ao desfrutar de um suculento bife com batatas fritas, você não reclamaria do jiló que esta faltando não é mesmo? Davi sabia que Deus o tinha abençoado ricamente e que ele tinha cumprido o que Deus lhe designou. Davi enfrentou o gigante da frustração com a funda da gratidão, com a pedra do “no entanto, o Senhor...”. Davi confiou e louvou.
Willem fez o mesmo. Não no início, na verdade ficou bem magoado e por causa disso ficou algumas semanas naquela vila, sem saber para onde voltar ou o que fazer. Certa tarde, ele viu um velho mineiro carregando uma enorme carga de carvão. Surpreso com a dor e com a perseverança daquele homem, Willem resolveu desenhar aquele momento e o fez e refez, até que conseguiu deixar o desenho do jeito que desejava. Ele não sabia, a aldeia não sabia, o mundo não sabia, mas Willem, naquele momento, descobriu seu verdadeiro chamado.
Não eram as roupas de um pastor, mas de um artista. Não era o ministério com as palavras mas o de imagens. Willem seria conhecido mais tarde como Vincent Willem van Gogh (maior expoente do pós-impressionismo).
Seu “MAS Deus” tornou-se um “NO ENTANTO, o Senhor”. Quem dirá que com o seu não ocorrerá o mesmo?
“Entrega o teu caminho ao SENHOR, confia nele, e o mais ele fará”. Salmos 37:5
MENSAGEM DE DOMINGO - MANHÃ DO ACAMPADENTRO
TRANSFORMANDO FRACASSOS EM VITÓRIAS (PARTE 1)
Texto base: 1Samuel 27.1-7
Introdução:
Como você lida com seu fracasso? Talvez você reaja a esta pergunta de maneira indiferente, mas no fundo você sabe que a maneira com a qual você lida com o fracasso e com a ameaça dele faz profunda diferença em nossa jornada para a vitória.
Certo dia, enquanto jogava um game de FPS (tiro em primeira pessoa), pensei neste assunto. No jogo só me restava apenas mais uma vida, o jogo não salvava antes de terminar a fase (perdendo tinha que refazer toda a fase) e para piorar os inimigos estavam de colocando na mira (meu jogador estava “vermelho” o tempo todo). Tal sensação me fez ficar muito ansioso, e me senti pressionado a agir, e por agir sem reflexão correta você pode imaginar no que deu: Game Over. Na vida muitas vezes é assim, só que ao invés de balas a tristeza nos atinge. Não tira “vida”, mas alegria. Não causa dor na carne, mas feridas intensas na alma e na fé.
Se algo, dentro de você, tem impedido você de acertar o “tiro”, saiba que você foi atingido. Se parece que você não conseguirá superar a primeira fase de alguma coisa (na escola, no game e até mesmo levantar da cama), você foi atingido de cheio. Em fases difíceis como esta, tudo fica meio amargo, acinzentado, revolto, e os problemas parecem enormes e nossos “créditos” estão acabando e vai dando uma sensação de que vamos perder a batalha. Você já se sentiu assim? Davi sentiu-se assim também. Saul vem levando a melhor sobre Davi, forçando Davi a viver escondido em cavernas, e para piorar 600 homens dependem dele como líder e provedor. Veja o que Davi diz: “Algum dia serei morto por Saul. É melhor fugir para a terra dos filisteus. Assim Saul desistirá de procurar-me por todo o Israel e escaparei dele” (1Sm 27.1)
1. PERDENDO O RUMO
Sem esperança e, principalmente, sem Deus, Davi concentra-se em Saul. Ele pendura a foto de Saul na parede e fica recordando as ameaças. Davi afunda em seu medo até que seu medo o domina: “Serei morto”.
Ele tem bom senso. Em dias melhores e em momentos mais saudáveis, Davi era exemplo da terapia do céu para dias difíceis. A primeira vez que enfrentou os filisteus no deserto, ele “perguntou ao Senhor” (23.2). Quando se sentiu pequeno diante de seu inimigo, “Davi consultou o Senhor” (23.4). Quando foi atacado pelos amalequitas, “ele perguntou ao Senhor” (30.8). Confuso acerca do que fazer depois da morte de Saul. “Davi perguntou ao Senhor” (2Sm 2.1). Quando coroado rei e perseguido pelos filisteus, “Davi perguntou ao Senhor” (5.19). Davi derrotou-os, mas eles armaram outro ataque, então “Davi consultou o Senhor” (5.23). Davi tinha o número do telefone de Deus armazenado na memória de discagem rápida de seu celular.
Repare: Confuso? Davi conversou com Deus. Desafiado? Ele conversou com Deus. Com medo? Ele conversou com Deus... na maior parte do tempo, mas dessa vez não. Neste episódio, Davi conversa consigo mesmo. Ele nem busca a orientação de seus conselheiros. Quando Saul atacou pela primeira vez, Davi recorreu a Samuel. Como os ataques continuaram, Davi pediu conselhos a Jônatas. Quando se viu sem armas e sem comida, ele procurou auxílio entre os sacerdotes em Nobe. Mas neste episódio, Davi consulta Davi.
Veja o conselho que ele dá para si mesmo: “Algum dia serei morto por Saul” (1Sm 27.1). Ele esqueceu da unção de Deus sobre a sua vida, esqueceu da promessa de Deus por meio de Jônatas, de que seria rei de Israel (23.17), esqueceu da promessa de Deus por meio de Abigail de que seria líder em Israel (25.30). Em meio ao cansaço e as pressões, Davi pressiona a “pausa” dos seus pensamentos bons e das promessas e decide fugir (27.1).
Com esta decisão Davi vai para abrigar-se no inimigo, Saul suspende a perseguição. Davi leva seus homens para a terra da idolatria e monta sua tenda no quintal de Golias. Davi cai em cheio no pasto do próprio Satanás.
A princípio, Davi sente alívio, afinal Saul desistiu de caçá-lo. Davi e seus homens, depois de um bom tempo, podem descansar afinal. Esconder-se com o inimigo traz um alívio temporário, e, temporário é apenas “por algum tempo”, não permanente, não é mesmo? Veja o que diz o texto de Provérbios 14.12,13, você ouviu um amém diferente? É Davi concordando conosco. Note o que ele escreve na terceira estrofe de seu cântico do tombo. No verso um, “ele se cansou”. Por isso “fugiu”. E, para sobreviver no campo do inimigo, Davi vendeu-se. Tornou-se uma espécie de guarda-costas de Aquis (27.5) e é mandado destruir os israelitas, e Davi para engana o rei e vive mentindo por 16 meses (27.8,9).
2. O QUE ESTÁ RUIM, PODE PIORAR...
O que está ruim, pode piorar! Os filisteus decidem atacar Saul. Davi e seus homens optam por trocar de lado e se juntam à Israel, daí seus comandantes filisteus os manda de volta para Ziclague (29.4), e chagando lá eles vêem tudo queimado, devastado e suas famílias seqüestradas pelos amalequitas (30.4), o texto diz que eles choraram até perderem todas as forças. Rejeitados pelos filisteus. Saqueados pelos amalequitas. Perseguidos por israelitas. Em terra, sem família. Será que o que está ruim pode piorar? Sim. Davi agora é alvo do ódio de seus próprios soldados amargurados que desejavam matá-lo (30.6). Será que Davi está se arrependendo de sua decisão? Será que ele sente saudades das cavernas e dos desertos?
Tempos de dificuldades, dias de fracasso e dias de silêncio. O modo como lidamos com nossos momentos difíceis permanece conosco por um bom tempo. Como você lida com os seus? Quando a esperança vai embora, quando você está cansado de tentar, cansado de perdoar, cansado de semanas difíceis, de gente teimosa, como Você lida com seus fracassos?
Uns lidam com garrafas, outros com remédios, outros com drogas, uns fingem que nada aconteceu, e há até gente que se mata. Como Davi, acabamos em Gate e descobrimos que Gate não tem nenhuma solução para nós. Então qual a solução? Fazer certo aquilo que Davi fez errado. ORAR. Ele não orou. Faça ao contrário: seja rápido para orar. Para de conversar consigo mesmo e converse com Jesus, que te convida ao descanso (Mt 11.28). Deus nunca de abate, nunca se cansa de nossos dias difíceis. Davi negligenciou o conselho de Deus. Aprenda com o erro dele. Da próxima vez em que você perder a vontade de continuar, BUSQUE O CONSELHO DE DEUS através da oração e da Sua Palavra (Pv 15.22). Seja rápido, procure um bom conselho e não desista.
CONCLUSÃO
Não se deixe enganar pelo nevoeiro e nem pelo barulho em volta, a linha de chegada pode estar mais perto do que você imagina. Talvez Deus esteja, nesse momento, levantando a mão para fazer um sinal para seus anjos pegarem a trombeta para anunciar a sua vitória. E talvez os anjos estejam se reunindo e os demônios tremendo pois estão vendo o que ainda você não enxerga – a sua vitória. Não desista agora. Seja generoso mais uma vez, dê mais uma aula, encoraje mais uma vida, perdoe mais uma vez...
Davi fez isso. Bem ali, em meio às ruínas em brasa, ele encontrou força. Depois de 16 meses em Gate. Depois da perseguição dos israelitas, da rejeição dos filisteus, do ataque dos amalequitas e da revolta rancorosa de seus soldados, ele se lembrou do que fazer: “Davi, porém, fortaleceu-se no SENHOR, o seu Deus” (30.6). Davi voltou. Davi venceu, com o Senhor.
Quanto ao game que jogava? Bom, pedi ajuda a meu irmão, e com o auxílio dele passei de fase e completei o jogo e ri dos meus dias difíceis com aquele game.
Deus é contigo! Sempre.
Texto base: 1Samuel 27.1-7
Introdução:
Como você lida com seu fracasso? Talvez você reaja a esta pergunta de maneira indiferente, mas no fundo você sabe que a maneira com a qual você lida com o fracasso e com a ameaça dele faz profunda diferença em nossa jornada para a vitória.
Certo dia, enquanto jogava um game de FPS (tiro em primeira pessoa), pensei neste assunto. No jogo só me restava apenas mais uma vida, o jogo não salvava antes de terminar a fase (perdendo tinha que refazer toda a fase) e para piorar os inimigos estavam de colocando na mira (meu jogador estava “vermelho” o tempo todo). Tal sensação me fez ficar muito ansioso, e me senti pressionado a agir, e por agir sem reflexão correta você pode imaginar no que deu: Game Over. Na vida muitas vezes é assim, só que ao invés de balas a tristeza nos atinge. Não tira “vida”, mas alegria. Não causa dor na carne, mas feridas intensas na alma e na fé.
Se algo, dentro de você, tem impedido você de acertar o “tiro”, saiba que você foi atingido. Se parece que você não conseguirá superar a primeira fase de alguma coisa (na escola, no game e até mesmo levantar da cama), você foi atingido de cheio. Em fases difíceis como esta, tudo fica meio amargo, acinzentado, revolto, e os problemas parecem enormes e nossos “créditos” estão acabando e vai dando uma sensação de que vamos perder a batalha. Você já se sentiu assim? Davi sentiu-se assim também. Saul vem levando a melhor sobre Davi, forçando Davi a viver escondido em cavernas, e para piorar 600 homens dependem dele como líder e provedor. Veja o que Davi diz: “Algum dia serei morto por Saul. É melhor fugir para a terra dos filisteus. Assim Saul desistirá de procurar-me por todo o Israel e escaparei dele” (1Sm 27.1)
1. PERDENDO O RUMO
Sem esperança e, principalmente, sem Deus, Davi concentra-se em Saul. Ele pendura a foto de Saul na parede e fica recordando as ameaças. Davi afunda em seu medo até que seu medo o domina: “Serei morto”.
Ele tem bom senso. Em dias melhores e em momentos mais saudáveis, Davi era exemplo da terapia do céu para dias difíceis. A primeira vez que enfrentou os filisteus no deserto, ele “perguntou ao Senhor” (23.2). Quando se sentiu pequeno diante de seu inimigo, “Davi consultou o Senhor” (23.4). Quando foi atacado pelos amalequitas, “ele perguntou ao Senhor” (30.8). Confuso acerca do que fazer depois da morte de Saul. “Davi perguntou ao Senhor” (2Sm 2.1). Quando coroado rei e perseguido pelos filisteus, “Davi perguntou ao Senhor” (5.19). Davi derrotou-os, mas eles armaram outro ataque, então “Davi consultou o Senhor” (5.23). Davi tinha o número do telefone de Deus armazenado na memória de discagem rápida de seu celular.
Repare: Confuso? Davi conversou com Deus. Desafiado? Ele conversou com Deus. Com medo? Ele conversou com Deus... na maior parte do tempo, mas dessa vez não. Neste episódio, Davi conversa consigo mesmo. Ele nem busca a orientação de seus conselheiros. Quando Saul atacou pela primeira vez, Davi recorreu a Samuel. Como os ataques continuaram, Davi pediu conselhos a Jônatas. Quando se viu sem armas e sem comida, ele procurou auxílio entre os sacerdotes em Nobe. Mas neste episódio, Davi consulta Davi.
Veja o conselho que ele dá para si mesmo: “Algum dia serei morto por Saul” (1Sm 27.1). Ele esqueceu da unção de Deus sobre a sua vida, esqueceu da promessa de Deus por meio de Jônatas, de que seria rei de Israel (23.17), esqueceu da promessa de Deus por meio de Abigail de que seria líder em Israel (25.30). Em meio ao cansaço e as pressões, Davi pressiona a “pausa” dos seus pensamentos bons e das promessas e decide fugir (27.1).
Com esta decisão Davi vai para abrigar-se no inimigo, Saul suspende a perseguição. Davi leva seus homens para a terra da idolatria e monta sua tenda no quintal de Golias. Davi cai em cheio no pasto do próprio Satanás.
A princípio, Davi sente alívio, afinal Saul desistiu de caçá-lo. Davi e seus homens, depois de um bom tempo, podem descansar afinal. Esconder-se com o inimigo traz um alívio temporário, e, temporário é apenas “por algum tempo”, não permanente, não é mesmo? Veja o que diz o texto de Provérbios 14.12,13, você ouviu um amém diferente? É Davi concordando conosco. Note o que ele escreve na terceira estrofe de seu cântico do tombo. No verso um, “ele se cansou”. Por isso “fugiu”. E, para sobreviver no campo do inimigo, Davi vendeu-se. Tornou-se uma espécie de guarda-costas de Aquis (27.5) e é mandado destruir os israelitas, e Davi para engana o rei e vive mentindo por 16 meses (27.8,9).
2. O QUE ESTÁ RUIM, PODE PIORAR...
O que está ruim, pode piorar! Os filisteus decidem atacar Saul. Davi e seus homens optam por trocar de lado e se juntam à Israel, daí seus comandantes filisteus os manda de volta para Ziclague (29.4), e chagando lá eles vêem tudo queimado, devastado e suas famílias seqüestradas pelos amalequitas (30.4), o texto diz que eles choraram até perderem todas as forças. Rejeitados pelos filisteus. Saqueados pelos amalequitas. Perseguidos por israelitas. Em terra, sem família. Será que o que está ruim pode piorar? Sim. Davi agora é alvo do ódio de seus próprios soldados amargurados que desejavam matá-lo (30.6). Será que Davi está se arrependendo de sua decisão? Será que ele sente saudades das cavernas e dos desertos?
Tempos de dificuldades, dias de fracasso e dias de silêncio. O modo como lidamos com nossos momentos difíceis permanece conosco por um bom tempo. Como você lida com os seus? Quando a esperança vai embora, quando você está cansado de tentar, cansado de perdoar, cansado de semanas difíceis, de gente teimosa, como Você lida com seus fracassos?
Uns lidam com garrafas, outros com remédios, outros com drogas, uns fingem que nada aconteceu, e há até gente que se mata. Como Davi, acabamos em Gate e descobrimos que Gate não tem nenhuma solução para nós. Então qual a solução? Fazer certo aquilo que Davi fez errado. ORAR. Ele não orou. Faça ao contrário: seja rápido para orar. Para de conversar consigo mesmo e converse com Jesus, que te convida ao descanso (Mt 11.28). Deus nunca de abate, nunca se cansa de nossos dias difíceis. Davi negligenciou o conselho de Deus. Aprenda com o erro dele. Da próxima vez em que você perder a vontade de continuar, BUSQUE O CONSELHO DE DEUS através da oração e da Sua Palavra (Pv 15.22). Seja rápido, procure um bom conselho e não desista.
CONCLUSÃO
Não se deixe enganar pelo nevoeiro e nem pelo barulho em volta, a linha de chegada pode estar mais perto do que você imagina. Talvez Deus esteja, nesse momento, levantando a mão para fazer um sinal para seus anjos pegarem a trombeta para anunciar a sua vitória. E talvez os anjos estejam se reunindo e os demônios tremendo pois estão vendo o que ainda você não enxerga – a sua vitória. Não desista agora. Seja generoso mais uma vez, dê mais uma aula, encoraje mais uma vida, perdoe mais uma vez...
Davi fez isso. Bem ali, em meio às ruínas em brasa, ele encontrou força. Depois de 16 meses em Gate. Depois da perseguição dos israelitas, da rejeição dos filisteus, do ataque dos amalequitas e da revolta rancorosa de seus soldados, ele se lembrou do que fazer: “Davi, porém, fortaleceu-se no SENHOR, o seu Deus” (30.6). Davi voltou. Davi venceu, com o Senhor.
Quanto ao game que jogava? Bom, pedi ajuda a meu irmão, e com o auxílio dele passei de fase e completei o jogo e ri dos meus dias difíceis com aquele game.
Deus é contigo! Sempre.
MENSAGEM DE SÁBADO NO ACAMPADENTRO
TUDO MUDA, MENOS OS VALORES DE DEUS EM MIM
Texto base: 1 Coríntios 10.11-13; Mateus 24.35
INTRODUÇÃO:
Nosso mundo gira numa velocidade tremenda e com isso, muita informação é despejada em nossas mentes sem que haja tempo para que possamos refletir e decidir acertadamente quais ações devemos ter em relação aos modismos lançados quase que diariamente.
Várias conseqüências são decorrentes de nossa atitude impensadas em relação aos “novos” valores que nos são apresentados. Porém os efeitos não são quase sempre imediatamente reconhecíveis ou óbvios, mas assim como sementes plantadas produzem uma colheita inteira, nossas atitudes trarão resultados positivos ou negativos na minha vida.
Que o mundo muda e avança velozmente é fato e nada podemos fazer em relação a isso, mas a questão é: “No que eu posso mudar, sem que tal mudança afete negativamente minha relação com Deus, comigo mesmo e com meu próximo?”. Veremos com o exemplo de dois reis de Israel, Saul e Davi, que foram submetidos a mesma experiência de mudança, como devemos ou não agir em relação as mudanças e os valores de Deus para minha vida.
1. SAUL
A) SUA VIDA ANTES E DURANTE O CHAMADO PARA SER REI
Devido a exigência do povo, o Senhor selecionou um rei para Israel (1 Samuel 8). Ele escolheu Saul, um homem belo de uma família militar. Saul, que estava procurando as jumentas extraviadas de seu pai quando Samuel o ungiu, ficou perplexo (1 Samuel 9). Por causa da sua timidez ele se escondeu quando sua escolha foi anunciada publicamente (1 Samuel 10:21-22). Ele certamente não estava procurando glória pessoal.
B) O REINADO
Saul reinou bem, no princípio, mas gradualmente sua autoconfiança cresceu e sua confiança no Senhor diminuiu. Em 1 Samuel 15 o Senhor ordenou que Saul e seu exército conquistassem os amalequitas, uma nação que tinha atacado erradamente Israel séculos antes (Êxodo 17). Deus ordenou que os amalequitas fossem exterminados; nada deveria ser poupado. Em vez disso, Saul poupou o rei e os melhores animais. Agindo assim, ele pecou.
Deus disse a Samuel que fosse falar com Saul, que estava erigindo um monumento a si mesmo (1 Samuel 15:10-12). Quando Samuel se aproximou, Saul abriu a boca: “Bendito sejas tu do SENHOR; executei as palavras do SENHOR” (15:13). Ele parecia muito ansioso para assegurar a Samuel de que a ordem tinha sido cumprida. Samuel respondeu perguntando pelo som de bois mugindo e ovelhas balindo. Este era o ponto crítico. O que faria Saul quando confrontado com seu pecado? Saul defendeu-se (15:15). Ele explicou que era o povo que tinha poupado os animais. Ele raciocinou que isso era por uma boa causa: sacrificar ao Senhor. Saul, por conta de ter se tornado distante de Deus, obedeceu pela metade, e obediência pela metade e total desobediência. É duro aceitar a responsabilidade pelos próprios atos. Mas é muito melhor do que ficar se “justificando”.
C) AS CONSEQUÊNCIAS DA MUDANÇA EM SAUL
Samuel repreendeu Saul, contrastando sua primitiva humildade com a vontade própria e o orgulho que ele, então, estava demonstrando (15:16-18). Essa dura reprovação penetraria as defesas de Saul e faria com que ele se humilhasse e se arrependesse? Não, Saul endureceu seu coração. Ele reforçou suas desculpas, alegando que tinha de fato obedecido ao Senhor. Ele insistiu que não era sua culpa, uma vez que o povo é que tinha poupado os animais e que tudo, afinal, era para sacrificar. A consciência de Saul era fria e impenetrável. Mais tarde Saul recitaria a palavra “Pequei”, mas somente porque ele queria que Samuel voltasse e o honrasse diante do povo, não porque estivesse arrependido de fato.
Como resultado do coração duro de Saul (Romanos 2:5), Deus afastou Seu Espírito de Saul, e um espírito mal entrou nele. Daí em diante, a vida de Saul foi torturada e arruinada pela culpa. Ele se tornou paranóico, suspeitando de seu genro, Davi, e tramando matá-lo (Samuel 20:30-33). Ele assassinou 85 sacerdotes de Deus (1 Samuel 22) e resolveu consultar uma feiticeira (1 Samuel 28). Finalmente, ele se suicidou (1 Samuel 31). Saul demonstra o que acontece a uma pessoa que se recusa a confessar e arrepender-se do pecado. A culpa leva à insanidade, e a insanidade à morte.
2. DAVI
A) SUA VIDA ANTES E DURANTE O CHAMADO PARA SER REI (1Sm 16.1-13)
Deus havia ordenado por meio de Samuel que Saul destruísse completamente o povo amalequita por haverem atacado o povo de Israel durante o período do êxodo do Egito, no entanto Saul não destruiu o melhor dos despojos e o próprio rei Amalequita Agague. Por essa desobediência Samuel profetizou que Saul não seria mais o rei de Israel. Samuel, instruído por Deus vai secretamente até a casa de Jessé para ungir um novo rei para Israel. Apesar de Davi ser o mais novo de seus sete irmãos ele foi o escolhido por Deus para ser ungido.
A Bíblia relata que: Davi virou escudeiro do rei Saul; lutou sozinho contra Golias e venceu milagrosamente; tornou-se um líder bem sucedido do exército real; foi invejado por Saul e sofreu várias tentativas de assassinato por parte do rei, mas nunca revidou; quando Saul morre, ele governa Judá e logo em seguida toma Jerusalém e se torna rei de Israel.
B) SEU REINADO
Foi durante o reinado de Davi que Israel atingiu sua maior extensão territorial. Vários povos que habitavam ao redor de Israel perderam batalhas e guerras para o exército de Davi. Entre eles estavam: os Moabitas, Amonitas e as tribos Araméias. Todas essas conquistas levaram a um grande enriquecimento de Israel, já que os povos conquistados pagavam altos tributos.
Davi é sem dúvida o mais lembrado dos reis. Não apenas por ser o fundador de Israel, conquistador e aquele que tornou Jerusalém a capital dos judeus, mas também por seus Salmos.
Davi foi rei por 47 anos. Destes, sete apenas sobre Judá e os outros 40 sobre toda Israel. Logo antes de sua morte, Davi escolheu Salomão para ser seu sucessor. Assim, com 70 anos, morreu Davi.
C) AS CONSEQUÊNCIAS DA MUDANÇA EM DAVI
Uma das grandes virtudes de Davi foi a de não alterar sua vida e valores em Deus por causa das mudanças que sua vida passou. Vejamos algumas características de Davi que fizeram com que as mudanças não o alterassem:
1. Coração de servo. Davi nunca se queixou do laborioso e solitário pastoreio das ovelhas de seu pai. Ungido rei não hesitou em voltar ao seu trabalho habitual. Servia ao pai prazerosamente com o que sabia e mais gostava de fazer: estar com as ovelhas (1 Sm 16.19). Davi tinha um coração de servo. Deus mesmo o chamou de servo (Sl 78.70; 89.20)
2. Humildade. Davi era um homem humilde e reconhecedor de suas limitações (Sl 131; 40.12,17). Apesar de ser um soldado inigualável, um comandante corajoso, um rei exemplar, sempre atribuiu todas as suas vitórias ao Senhor dos Exércitos (Sl 40.5-10; 144.1,2)
3. Sinceridade. Davi nunca quis ser uma pessoa diferente do que realmente era. Portava-se perante o Altíssimo com o coração sincero (Sl 26.2; 38.9) Para o salmista, sinceridade e integridade são indispensáveis aos que desejam desfrutar de íntima comunhão com o Eterno (Sl 15).
4. Dependência de Deus. Davi dependia do Senhor em todos os momentos e circunstâncias da vida. Seu maior desejo era conhecer os caminhos de Deus, e para isso, punha-se sob sua direção em tudo que fazia (Sl 17.5; 18.21)
5. Coragem. A coragem de Davi era incontestável: matou um leão e um urso (1 Sm 17.34,35), apresentou-se para enfrentar o gigante Golias, lutou bravamente contra os filisteus sob o risco da própria vida. Sua evidente coragem firmava-se na autêntica fé em Deus (1 Sm 17.37; 45-47; 23.2-5)
6. Gratidão. Davi não se cansava de exaltar ao Senhor por seus maravilhosos feitos. Seus salmos estão repletos de gratidão e louvor o Todo Poderoso. Eles refletem a alegria, a satisfação e o reconhecimento por todas as bênçãos recebidas (Sl 7.1.17; 144.1,2).
7. Arrependimento. Segundo a lei mosaica, Davi cometeu dois pecados punidos com morte: adultério e assassinato premeditado (2 Sm 12.9; Ex 20.13,14). Davi arrependeu-se do que fez, pediu perdão a Deus de todo o coração e foi perdoado (2 Sm 12.13b; Sl 32.5).
CONCLUSÃO:
Nosso desejo e oração são para que vivamos os valores de Deus em qualquer tempo ou situação. E, quando formos pressionados a mudar, lembremos que Cristo nos comprou com o seu próprio sangue, e façamos a seguinte pergunta: “Em meu lugar, Jesus mudaria?”.
Não pertencemos ao mundo em que vivemos. Nós pertencemos a Cristo. Às vezes, nos envolvemos tanto com o mundo em que estamos que parecemos ser dele. Estamos nele, mas não somos dele. Nós somos de Cristo.
Há muitos senhores desejosos de nos escravizar, para que façamos a cultura girar a favor deles. No entanto, nosso compromisso é fazer a cultura girar em direção a Deus. O sentido da nossa vida é obedecer a Jesus Cristo e desfrutar da presença de Deus no tempo em que vivemos.
Texto base: 1 Coríntios 10.11-13; Mateus 24.35
INTRODUÇÃO:
Nosso mundo gira numa velocidade tremenda e com isso, muita informação é despejada em nossas mentes sem que haja tempo para que possamos refletir e decidir acertadamente quais ações devemos ter em relação aos modismos lançados quase que diariamente.
Várias conseqüências são decorrentes de nossa atitude impensadas em relação aos “novos” valores que nos são apresentados. Porém os efeitos não são quase sempre imediatamente reconhecíveis ou óbvios, mas assim como sementes plantadas produzem uma colheita inteira, nossas atitudes trarão resultados positivos ou negativos na minha vida.
Que o mundo muda e avança velozmente é fato e nada podemos fazer em relação a isso, mas a questão é: “No que eu posso mudar, sem que tal mudança afete negativamente minha relação com Deus, comigo mesmo e com meu próximo?”. Veremos com o exemplo de dois reis de Israel, Saul e Davi, que foram submetidos a mesma experiência de mudança, como devemos ou não agir em relação as mudanças e os valores de Deus para minha vida.
1. SAUL
A) SUA VIDA ANTES E DURANTE O CHAMADO PARA SER REI
Devido a exigência do povo, o Senhor selecionou um rei para Israel (1 Samuel 8). Ele escolheu Saul, um homem belo de uma família militar. Saul, que estava procurando as jumentas extraviadas de seu pai quando Samuel o ungiu, ficou perplexo (1 Samuel 9). Por causa da sua timidez ele se escondeu quando sua escolha foi anunciada publicamente (1 Samuel 10:21-22). Ele certamente não estava procurando glória pessoal.
B) O REINADO
Saul reinou bem, no princípio, mas gradualmente sua autoconfiança cresceu e sua confiança no Senhor diminuiu. Em 1 Samuel 15 o Senhor ordenou que Saul e seu exército conquistassem os amalequitas, uma nação que tinha atacado erradamente Israel séculos antes (Êxodo 17). Deus ordenou que os amalequitas fossem exterminados; nada deveria ser poupado. Em vez disso, Saul poupou o rei e os melhores animais. Agindo assim, ele pecou.
Deus disse a Samuel que fosse falar com Saul, que estava erigindo um monumento a si mesmo (1 Samuel 15:10-12). Quando Samuel se aproximou, Saul abriu a boca: “Bendito sejas tu do SENHOR; executei as palavras do SENHOR” (15:13). Ele parecia muito ansioso para assegurar a Samuel de que a ordem tinha sido cumprida. Samuel respondeu perguntando pelo som de bois mugindo e ovelhas balindo. Este era o ponto crítico. O que faria Saul quando confrontado com seu pecado? Saul defendeu-se (15:15). Ele explicou que era o povo que tinha poupado os animais. Ele raciocinou que isso era por uma boa causa: sacrificar ao Senhor. Saul, por conta de ter se tornado distante de Deus, obedeceu pela metade, e obediência pela metade e total desobediência. É duro aceitar a responsabilidade pelos próprios atos. Mas é muito melhor do que ficar se “justificando”.
C) AS CONSEQUÊNCIAS DA MUDANÇA EM SAUL
Samuel repreendeu Saul, contrastando sua primitiva humildade com a vontade própria e o orgulho que ele, então, estava demonstrando (15:16-18). Essa dura reprovação penetraria as defesas de Saul e faria com que ele se humilhasse e se arrependesse? Não, Saul endureceu seu coração. Ele reforçou suas desculpas, alegando que tinha de fato obedecido ao Senhor. Ele insistiu que não era sua culpa, uma vez que o povo é que tinha poupado os animais e que tudo, afinal, era para sacrificar. A consciência de Saul era fria e impenetrável. Mais tarde Saul recitaria a palavra “Pequei”, mas somente porque ele queria que Samuel voltasse e o honrasse diante do povo, não porque estivesse arrependido de fato.
Como resultado do coração duro de Saul (Romanos 2:5), Deus afastou Seu Espírito de Saul, e um espírito mal entrou nele. Daí em diante, a vida de Saul foi torturada e arruinada pela culpa. Ele se tornou paranóico, suspeitando de seu genro, Davi, e tramando matá-lo (Samuel 20:30-33). Ele assassinou 85 sacerdotes de Deus (1 Samuel 22) e resolveu consultar uma feiticeira (1 Samuel 28). Finalmente, ele se suicidou (1 Samuel 31). Saul demonstra o que acontece a uma pessoa que se recusa a confessar e arrepender-se do pecado. A culpa leva à insanidade, e a insanidade à morte.
2. DAVI
A) SUA VIDA ANTES E DURANTE O CHAMADO PARA SER REI (1Sm 16.1-13)
Deus havia ordenado por meio de Samuel que Saul destruísse completamente o povo amalequita por haverem atacado o povo de Israel durante o período do êxodo do Egito, no entanto Saul não destruiu o melhor dos despojos e o próprio rei Amalequita Agague. Por essa desobediência Samuel profetizou que Saul não seria mais o rei de Israel. Samuel, instruído por Deus vai secretamente até a casa de Jessé para ungir um novo rei para Israel. Apesar de Davi ser o mais novo de seus sete irmãos ele foi o escolhido por Deus para ser ungido.
A Bíblia relata que: Davi virou escudeiro do rei Saul; lutou sozinho contra Golias e venceu milagrosamente; tornou-se um líder bem sucedido do exército real; foi invejado por Saul e sofreu várias tentativas de assassinato por parte do rei, mas nunca revidou; quando Saul morre, ele governa Judá e logo em seguida toma Jerusalém e se torna rei de Israel.
B) SEU REINADO
Foi durante o reinado de Davi que Israel atingiu sua maior extensão territorial. Vários povos que habitavam ao redor de Israel perderam batalhas e guerras para o exército de Davi. Entre eles estavam: os Moabitas, Amonitas e as tribos Araméias. Todas essas conquistas levaram a um grande enriquecimento de Israel, já que os povos conquistados pagavam altos tributos.
Davi é sem dúvida o mais lembrado dos reis. Não apenas por ser o fundador de Israel, conquistador e aquele que tornou Jerusalém a capital dos judeus, mas também por seus Salmos.
Davi foi rei por 47 anos. Destes, sete apenas sobre Judá e os outros 40 sobre toda Israel. Logo antes de sua morte, Davi escolheu Salomão para ser seu sucessor. Assim, com 70 anos, morreu Davi.
C) AS CONSEQUÊNCIAS DA MUDANÇA EM DAVI
Uma das grandes virtudes de Davi foi a de não alterar sua vida e valores em Deus por causa das mudanças que sua vida passou. Vejamos algumas características de Davi que fizeram com que as mudanças não o alterassem:
1. Coração de servo. Davi nunca se queixou do laborioso e solitário pastoreio das ovelhas de seu pai. Ungido rei não hesitou em voltar ao seu trabalho habitual. Servia ao pai prazerosamente com o que sabia e mais gostava de fazer: estar com as ovelhas (1 Sm 16.19). Davi tinha um coração de servo. Deus mesmo o chamou de servo (Sl 78.70; 89.20)
2. Humildade. Davi era um homem humilde e reconhecedor de suas limitações (Sl 131; 40.12,17). Apesar de ser um soldado inigualável, um comandante corajoso, um rei exemplar, sempre atribuiu todas as suas vitórias ao Senhor dos Exércitos (Sl 40.5-10; 144.1,2)
3. Sinceridade. Davi nunca quis ser uma pessoa diferente do que realmente era. Portava-se perante o Altíssimo com o coração sincero (Sl 26.2; 38.9) Para o salmista, sinceridade e integridade são indispensáveis aos que desejam desfrutar de íntima comunhão com o Eterno (Sl 15).
4. Dependência de Deus. Davi dependia do Senhor em todos os momentos e circunstâncias da vida. Seu maior desejo era conhecer os caminhos de Deus, e para isso, punha-se sob sua direção em tudo que fazia (Sl 17.5; 18.21)
5. Coragem. A coragem de Davi era incontestável: matou um leão e um urso (1 Sm 17.34,35), apresentou-se para enfrentar o gigante Golias, lutou bravamente contra os filisteus sob o risco da própria vida. Sua evidente coragem firmava-se na autêntica fé em Deus (1 Sm 17.37; 45-47; 23.2-5)
6. Gratidão. Davi não se cansava de exaltar ao Senhor por seus maravilhosos feitos. Seus salmos estão repletos de gratidão e louvor o Todo Poderoso. Eles refletem a alegria, a satisfação e o reconhecimento por todas as bênçãos recebidas (Sl 7.1.17; 144.1,2).
7. Arrependimento. Segundo a lei mosaica, Davi cometeu dois pecados punidos com morte: adultério e assassinato premeditado (2 Sm 12.9; Ex 20.13,14). Davi arrependeu-se do que fez, pediu perdão a Deus de todo o coração e foi perdoado (2 Sm 12.13b; Sl 32.5).
CONCLUSÃO:
Nosso desejo e oração são para que vivamos os valores de Deus em qualquer tempo ou situação. E, quando formos pressionados a mudar, lembremos que Cristo nos comprou com o seu próprio sangue, e façamos a seguinte pergunta: “Em meu lugar, Jesus mudaria?”.
Não pertencemos ao mundo em que vivemos. Nós pertencemos a Cristo. Às vezes, nos envolvemos tanto com o mundo em que estamos que parecemos ser dele. Estamos nele, mas não somos dele. Nós somos de Cristo.
Há muitos senhores desejosos de nos escravizar, para que façamos a cultura girar a favor deles. No entanto, nosso compromisso é fazer a cultura girar em direção a Deus. O sentido da nossa vida é obedecer a Jesus Cristo e desfrutar da presença de Deus no tempo em que vivemos.
MENSAGEM DE SEXTA-FEIRA NO ACAMPADENTRO
EU SOU IMPORTANTE PARA DEUS
Texto base: 1 Samuel 16. 1-13
Introdução:
Você já se candidatou a uma coisa muito importante para você e aguardou por um chamado que nunca aconteceu? Você já ficou esperando alguém que você considerava muito importante retornar sua ligação e, mesmo depois de esperar muito tempo, a ligação nunca foi retornada? Caso você responda sim, então você conhece a dor de ser esquecido.
Davi também conhecia. A sua história não começa no campo de batalhas com Golias, mas sim num pequeno vilarejo chamado Belém. Samuel, o profeta-sacerdote-juiz, está obedecendo à ordem de Deus, que o mandou ungir o novo rei de Israel (v.1), na casa simples de um homem chamado Jessé.
A vida naquela época não era nada fácil, pois a Bíblia relata que cada um fazia o que queria (Jz 21.25), e isto gerava guerras, divisões, corrupção, violência e descaso com as coisa de Deus, daí o povo pediu um rei, mas ao invés de ajudar, Saul tornou as coisas piores. É neste contexto que Deus manda Samuel ungir o novo rei numa vila sossegada que era apenas um pontinho no mapa. Daí a reação do povo em relação a chegada de Samuel (vv.4,5), eles sabiam que se não fosse por um motivo muito importante, aquele homem de Deus não estaria ali, para eles ou Samuel estava ali para castigar alguém ou para se esconder. Nem uma coisa nem outra, ele estava ali para adorar a Deus e ungir o novo rei.
1. O DESFILE DA SUPERFICIALIDADE
Samuel encontra Jessé e pede que ele mostre seus filhos, pois dentre eles está o novo rei, e então começa um desfile, tipo aquelas exibições de cães de raça. Um a um dos filhos de Jessé desfilam com suas aparências e qualidades.
Eliabe (Deus é meu pai) é o primeiro, pois é o mais velho, bonito e forte, do tipo “esse é o cara”, mas Deus o rejeita. Depois vem Abinadabe (meu pai é rico), cheio de estilo e marrento, mas Deus também o reprova. Vem o terceiro irmão, Samá (espanto), o tipo gênio, aquele que causa assombro por suas competências, mas também é recusado por Deus. E assim seguindo o desfile, os sete filhos de Jessé passeiam impressionando a Samuel, mas Deus não se impressiona e lembra a Samuel de como Ele enxerga (v.7).
2. O DESCASO DAS PREFERÊNCIAS
A partir da recusa de Deus pelos “candidatos” apresentados (v.10), o desfile encerra e Samuel pergunta: “Você não tem oito filhos?”. Tal pergunta parece vir daqueles contos de fadas que líamos quando crianças, você se lembra da madrasta da Cinderela, o príncipe fez basicamente a mesma pergunta, quando ela tenta casar suas duas filhas com ele. Jessé engole a saliva e responde: “Ainda tenho o caçula, mas ele está cuidando das ovelhas” (v.11). Olhando assim não parece ter nada errado, mas vejamos alguns detalhes:
a) A palavra usada por Jessé era “qaton”, que significa: o menos importante, insignificante, aquele que não gosta de si mesmo, o tampinha que só cria problema.
b) Davi cuidava das ovelhas: este ofício era feito sempre por escravos desajeitados, seria hoje uma tarefa que ocupasse o adolescente e que não houvesse risco dele estragar nada.
c) Samuel, o profeta de Israel, está na casa de Jessé e pede uma reunião familiar e Davi fica de fora. Nem sequer é lembrado pelo pai. Jessé só fala dele quando Samuel pergunta.
É desta forma que muitas vezes somos vistos e tratados até por pessoas que amamos, e quase sempre acabamos em maltratar a nós mesmos, esquecendo de que Deus nos vê de forma muito mais intensa e profunda, e que Ele nos ama e tem planos maravilhosos para cada um de nós, mesmo que aos olhos humanos sejamos “tampinhas” desajeitados. Mas o que Deus viu em Davi para escolhê-lo como o novo rei?
Todos estamos cansados de ser tratados como ET pelo sistema superficial da sociedade, de sermos classificados de acordo com o peso, a casa em que moramos, a cor da nossa pele, a marca de nossa roupas, a quantidade de espinhas, você não está cansado deste “desfile”?
3. O AMOROSO E PROFUNDO OLHAR DE DEUS
O trabalho duro é ignorado, o caráter não é levado em consideração, a honestidade ninguém ressalta, os professores escolhem os alunos mimados ao invés dos preparados, pais exibem seus filhos preferidos e deixam os “menores” lá fora, onde as visitas não o vejam quebrar as coisa. Isso cansa, não é mesmo? Então tenho uma sugestão: Que tal parar de olhar para você assim e dar tanta importância ao que eles dizem? Dê TODA importância ao pensa o Criador a respeito de você (v.7). Deus está dizendo para cada um de nós, que se sentem peixes fora d’água, excluídos, não valorizados pela superficialidade da sociedade, que somos valiosos aos seus olhos e que Ele deseja nos usar. Veja:
- Moisés era foragido da justiça e gago, mas Deus o usou.
- Jonas fugiu de Deus e era rancoroso e teimoso, mas Deus o usou.
E a lista continua: Sansão, Jacó, Abraão, Elias etc. E Deus usou todos eles. E Davi? Deus viu um adolescente trabalhando lá no miro do mato no vilarejo de Belém, cheio de tédio e esquecido por sua família, até que ele ouve a voz de um de seus irmãos: “Ei, Davi, vem para casa, alguém que vê-lo”. Os olhos humanos viram um nanico magrelo, cheirando a ovelha entrar na sala. Deus, porém via de outra forma: “É este! Levante-se e unja-o” (v.12).
Deus viu o que ninguém viu: um coração que o buscava com sinceridade e alegria. Davi apesar de todos os seus defeitos buscava a Deus de todo o coração, e isso é o que conta para Deus. Outras pessoas medem o tamanho da cintura, o dinheiro que temos na carteira entre outras banalidades, Deus não. Ele examina o interior – o coração. E, quando Ele encontra um coração que está Nele. Ele o chama para si.
CONCLUSÃO:
Lembra da pequena Belém e do “esquecido” Davi, pois é A Bíblia dedica 66 capítulos falando de Davi, fica atrás somente de Jesus. O Novo Testamento menciona seu nome 59 vezes. Ele conquistou a cidade mais famosa do mundo – Jerusalém. Jesus, o Filho de Deus é também chamado Filho de Davi. Os maiores Salmos foram escritos por sua pena, e até hoje ele tem servido de exemplo e inspiração como rei, guerreiro, músico, poeta e matador de gigantes.
A história do adolescente Davi (neste episódio ele tinha no Maximo 17 anos) nos dá uma garantia: O nosso Deus conhece o seu coração e, por causa disso, Ele tem um lugar reservado somente para você.
Texto base: 1 Samuel 16. 1-13
Introdução:
Você já se candidatou a uma coisa muito importante para você e aguardou por um chamado que nunca aconteceu? Você já ficou esperando alguém que você considerava muito importante retornar sua ligação e, mesmo depois de esperar muito tempo, a ligação nunca foi retornada? Caso você responda sim, então você conhece a dor de ser esquecido.
Davi também conhecia. A sua história não começa no campo de batalhas com Golias, mas sim num pequeno vilarejo chamado Belém. Samuel, o profeta-sacerdote-juiz, está obedecendo à ordem de Deus, que o mandou ungir o novo rei de Israel (v.1), na casa simples de um homem chamado Jessé.
A vida naquela época não era nada fácil, pois a Bíblia relata que cada um fazia o que queria (Jz 21.25), e isto gerava guerras, divisões, corrupção, violência e descaso com as coisa de Deus, daí o povo pediu um rei, mas ao invés de ajudar, Saul tornou as coisas piores. É neste contexto que Deus manda Samuel ungir o novo rei numa vila sossegada que era apenas um pontinho no mapa. Daí a reação do povo em relação a chegada de Samuel (vv.4,5), eles sabiam que se não fosse por um motivo muito importante, aquele homem de Deus não estaria ali, para eles ou Samuel estava ali para castigar alguém ou para se esconder. Nem uma coisa nem outra, ele estava ali para adorar a Deus e ungir o novo rei.
1. O DESFILE DA SUPERFICIALIDADE
Samuel encontra Jessé e pede que ele mostre seus filhos, pois dentre eles está o novo rei, e então começa um desfile, tipo aquelas exibições de cães de raça. Um a um dos filhos de Jessé desfilam com suas aparências e qualidades.
Eliabe (Deus é meu pai) é o primeiro, pois é o mais velho, bonito e forte, do tipo “esse é o cara”, mas Deus o rejeita. Depois vem Abinadabe (meu pai é rico), cheio de estilo e marrento, mas Deus também o reprova. Vem o terceiro irmão, Samá (espanto), o tipo gênio, aquele que causa assombro por suas competências, mas também é recusado por Deus. E assim seguindo o desfile, os sete filhos de Jessé passeiam impressionando a Samuel, mas Deus não se impressiona e lembra a Samuel de como Ele enxerga (v.7).
2. O DESCASO DAS PREFERÊNCIAS
A partir da recusa de Deus pelos “candidatos” apresentados (v.10), o desfile encerra e Samuel pergunta: “Você não tem oito filhos?”. Tal pergunta parece vir daqueles contos de fadas que líamos quando crianças, você se lembra da madrasta da Cinderela, o príncipe fez basicamente a mesma pergunta, quando ela tenta casar suas duas filhas com ele. Jessé engole a saliva e responde: “Ainda tenho o caçula, mas ele está cuidando das ovelhas” (v.11). Olhando assim não parece ter nada errado, mas vejamos alguns detalhes:
a) A palavra usada por Jessé era “qaton”, que significa: o menos importante, insignificante, aquele que não gosta de si mesmo, o tampinha que só cria problema.
b) Davi cuidava das ovelhas: este ofício era feito sempre por escravos desajeitados, seria hoje uma tarefa que ocupasse o adolescente e que não houvesse risco dele estragar nada.
c) Samuel, o profeta de Israel, está na casa de Jessé e pede uma reunião familiar e Davi fica de fora. Nem sequer é lembrado pelo pai. Jessé só fala dele quando Samuel pergunta.
É desta forma que muitas vezes somos vistos e tratados até por pessoas que amamos, e quase sempre acabamos em maltratar a nós mesmos, esquecendo de que Deus nos vê de forma muito mais intensa e profunda, e que Ele nos ama e tem planos maravilhosos para cada um de nós, mesmo que aos olhos humanos sejamos “tampinhas” desajeitados. Mas o que Deus viu em Davi para escolhê-lo como o novo rei?
Todos estamos cansados de ser tratados como ET pelo sistema superficial da sociedade, de sermos classificados de acordo com o peso, a casa em que moramos, a cor da nossa pele, a marca de nossa roupas, a quantidade de espinhas, você não está cansado deste “desfile”?
3. O AMOROSO E PROFUNDO OLHAR DE DEUS
O trabalho duro é ignorado, o caráter não é levado em consideração, a honestidade ninguém ressalta, os professores escolhem os alunos mimados ao invés dos preparados, pais exibem seus filhos preferidos e deixam os “menores” lá fora, onde as visitas não o vejam quebrar as coisa. Isso cansa, não é mesmo? Então tenho uma sugestão: Que tal parar de olhar para você assim e dar tanta importância ao que eles dizem? Dê TODA importância ao pensa o Criador a respeito de você (v.7). Deus está dizendo para cada um de nós, que se sentem peixes fora d’água, excluídos, não valorizados pela superficialidade da sociedade, que somos valiosos aos seus olhos e que Ele deseja nos usar. Veja:
- Moisés era foragido da justiça e gago, mas Deus o usou.
- Jonas fugiu de Deus e era rancoroso e teimoso, mas Deus o usou.
E a lista continua: Sansão, Jacó, Abraão, Elias etc. E Deus usou todos eles. E Davi? Deus viu um adolescente trabalhando lá no miro do mato no vilarejo de Belém, cheio de tédio e esquecido por sua família, até que ele ouve a voz de um de seus irmãos: “Ei, Davi, vem para casa, alguém que vê-lo”. Os olhos humanos viram um nanico magrelo, cheirando a ovelha entrar na sala. Deus, porém via de outra forma: “É este! Levante-se e unja-o” (v.12).
Deus viu o que ninguém viu: um coração que o buscava com sinceridade e alegria. Davi apesar de todos os seus defeitos buscava a Deus de todo o coração, e isso é o que conta para Deus. Outras pessoas medem o tamanho da cintura, o dinheiro que temos na carteira entre outras banalidades, Deus não. Ele examina o interior – o coração. E, quando Ele encontra um coração que está Nele. Ele o chama para si.
CONCLUSÃO:
Lembra da pequena Belém e do “esquecido” Davi, pois é A Bíblia dedica 66 capítulos falando de Davi, fica atrás somente de Jesus. O Novo Testamento menciona seu nome 59 vezes. Ele conquistou a cidade mais famosa do mundo – Jerusalém. Jesus, o Filho de Deus é também chamado Filho de Davi. Os maiores Salmos foram escritos por sua pena, e até hoje ele tem servido de exemplo e inspiração como rei, guerreiro, músico, poeta e matador de gigantes.
A história do adolescente Davi (neste episódio ele tinha no Maximo 17 anos) nos dá uma garantia: O nosso Deus conhece o seu coração e, por causa disso, Ele tem um lugar reservado somente para você.
BEM VINDOS !
Amigo Navegador,
Este blog é um canal de informação do Ministério de Adolescentes da IBA (Igreja Batista de Acari-RJ) e tem por finalidade desenvolver a comunhão e fornecer informação sobre o que está acontecendo em nossa rede de adolescentes.
Somos a GERAÇÃO X - "Uma Geração Maracada para Vencer" (1Pedro 2.9).
Seja bem vindo.
Seja um seguidor deste blog e avise seus amigos.
Pr. Jeferson Torres
Este blog é um canal de informação do Ministério de Adolescentes da IBA (Igreja Batista de Acari-RJ) e tem por finalidade desenvolver a comunhão e fornecer informação sobre o que está acontecendo em nossa rede de adolescentes.
Somos a GERAÇÃO X - "Uma Geração Maracada para Vencer" (1Pedro 2.9).
Seja bem vindo.
Seja um seguidor deste blog e avise seus amigos.
Pr. Jeferson Torres
Assinar:
Comentários (Atom)